Há sempre alguma coisa
Que esquecemos de dizer
Os dias nunca são tão longos
Quanto poderiam ser
Acho que às vezes
Compreendo quando tentam me dizer
Tudo o que acaba
Antes de acontecer
É o que poderia ser
É o que poderia ser
São tantas faces diferentes
Vindo pela contramão
Os rostos se confundem
Como pegadas pelo chão
Mil vezes tentei te encontrar
Mas te perdi na multidão
Mil vezes tentei te encontrar
Nada justifica
Essa minha pressa de chegar
Todos os caminhos levam
Ao mesmo lugar
Pelas ruas
Cidade morta
Minha história excrevo
Por linhas tortas
Teu rosto me confunde
Teus olhos têm a cor da solidão
Mil vezes tentei te encontrar
Mas te perdi na multidão
Há sempre tantas coisas
Que deixamos de fazer
Noites... nunca tão longas
Noites... nunca tão longas
Letra añadida por: votasgu (#11.473)
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