Bororó, bororó, bororó, bororó
Bororó, bororó
Bororó, bororó, bororó, bororó, bororó
O meu sonho verdadeiro
É gostoso de sonhar
Todo mundo no terreiro
Indo até o sol raiar
Sob a luz da poesia
É tão doce de cantar
E ao som dos tantãs e dos balangandãs
Eu não quero parar
Vou sambando, sorrindo, cantando
Ao sabor do luar
É um samba dolente ou até de repente
Pra gente versar
Se encanta, se canta e se planta a raiz popular
Samba é filosofia
Fidalguia do salão
Tem a força e a magia
Que acende o coração
E pra minha alegria
O meu samba vai além
É a minha bandeira, paixão verdadeira
Que me satisfaz
Essa luz tão divina ilumina os nossos quintais
É um dom envolvente presente na gente
Nascente da paz
Essa luz tão divina ilumina os nossos quintais
Bororó, bororó, bororó, bororó
Bororó, bororó
Bororó, bororó, bororó, bororó, bororó
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