O curupira pirou na cor da branca de neve
Daí o curupira pisou de neve
O curupira parou e se ligou na branquinha
Surrupiou a desbotada da fada e da carochinha
Foi paixão à primeira vista
Foi paixão de segunda mão
Foi paixão com terceiras intenções
Foi paixão a perder de vista
Foi paixão em plena contramão
Foi paixão e as últimas considerações
É que o curupira pirou
O curupira virou o pirão
O curupira pirou de paixão
Era uma vez uma história mal contada
Uma paixão incontrolada, uma virada de visão
Branca de neve, leve cabelo de fogo
Curupira, diabo louro, ta comendo em sua mão
Pro Curupira, dessa vez não foi moleza
Levado na correnteza, naufragou nessa paixão
E hoje em dia nem dá pra reconhecer
Deixou a barba crescer e ???
Sai desce anonimato, Curupira
Não é pra você, menino
Que tem os pés virados, Curupira
Volta pro teu destino