(J e P. GARFUNKEL.)
INTRO: : : : : :
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FICOU DIFÍCIL
TUDO AQUILO NADA DISSO
SOBROU MEU VELHO VÍCIO DE SONHAR
PULAR DE PRECIPÍCIO EM PRECIPICÍO
OSSO DO OFÍCIO
PAGAR PRA VER O INVISÍVEL
E DEPOIS ENXER-GAR
QUE É UMA PENA
MAS VOCÊ NÃO VALE A PENA
NÃO VALE UMA FISGADA DESSA DOR
NÃO CABE COMO RIMA DE UM POEMA
DE TÃO PEQUENO
MAS VAI EI VEM E ENVENENA
E ME CONDENA AO RANCOR
DE REPENTE CAI O NÍVEL
E EU ME SINTO UMA IMBECIL
REPETINDO REPETINDO REPETINDO
COMO NUM DISCO RISCADO
O VELHO TEXTO BATIDO
DOS AMANTES MAL-AMADOS
DOS AMORES MAL-VIVIDOS
E O TERROR DE SER DEIXADA
CUTUCANDO RELEMBRANDO REABRINDO
A MESMA VELHA FERI -----DA
E É PRA NÃO TER RECAÍDA
QUE NÃO ME DEIXO ESQUECER QUE É UMA PENA