De repente a gente sente
Que já não sente o que já sentiu
De repente, naturalmente,
O que era novo envelheceu, de novo
De repente não há mais saco
Pra tanto papo que já se ouviu
De repente a moda muda
O mundo roda e você mudou mais uma vez
Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Eu digo: só!
De repente a gente saca
Que só não passa o que já passou
Sem vergonha e sem orgulho
Nós somos feitos do mesmo pó
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