[Intro]
Eu decidi parar a chuva
Eu passei os dias neutros
Eu bebi do seu sangue
Eu brindes o seus tormentos
Mas eu tenho que dizer
De que nada vale a vida
Sem ter o que dizer
Sobre como vale a vinda
De seu brilho em minha casa
Seus tiros disparados
Risos Incontroláveis
Remédios tarja preta
Um desejo na gaveta
Um papel e uma caneta
Uma carta em desabafo
Despedaços de verde
Mas aqui nessa cidade
Nem tudo é relevante
( )
O motor desse gigante
Destruindo a paciência
Mas tenho que sair
Contemplar essa existência
E a estrada e a resposta
Com as sua condolências
Vou deixando tudo mas
E partir sem resistência
Eu tenho chão em minha frente
E se quiseres vir comigo
Tenho alma para dois
Tenho flores pro inimigos
E se quiseres vir depois
Tenho calma em te esperar
Vou jantar agora
Se nada mais me faz pensar em tudo
Então que venha a imensidão
Do seu coração em pólvora