Eu estou sentado na porta do edifício atento olhando o rosto de cada cidadão
Mas que coisa engraçada eles parecem ter estampado no rosto um cifrão
Eu estou sentado na porta do edifício e como é difícil a gente poder entender
Que cada um daqueles que passam se consomem e se arrebentam sem saber
Mas e daí
Mas mudando de conversa do concreto pro guaicambu
Você já sentiu de perto a peleja de um cafuçu? É, é aquele que vive lá no mato
Te sustenta e permite que você escolha o seu menu
É aquele que na hora do amor não faz um cafuné
Pois a mão calejada pode arranhar a mulher
E que ao invés da gravata o suor lhe estampa o rosto pra o que der e vier...
Mas e daí? Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... E daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
Mas o distinto deve estar de acordo com isso tudo
O dinheiro, o carro, a sociedade te põe cego e surdo
Mas não fique aborrecido porque você não é o único tarado nesse engraçado mundo
E eu continuo sentado na porta do edifício
e entendendo agora porque este mundo é um lixo
E com a vontade de mandar todo mundo praquele lugar
Mas ela diz que eu ainda não posso falar... Mas e daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... E daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer
Mas salve! Você moço americano, americano do hemisfério sul
Moço americano ouro verde sobre o azul, moço americano, americano do sertão
Moço, meu sustento monumento de um chapadão. E daí? E daí? Mas e daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?
Se eu não tenho nada com isso cada um sabe o que fazer... É, e daí?