Um bando de jovens abrindo as manhãs
São brancos, são negros, são todos iguais
Tal qual um pomar onde as frutas se encontram
Se cruzam fecundas, se tornam casais
A manhã se encontra com o entardecer
É um sorriso na boca, do céu feito cor
Um só prato alimenta o lobo e a ovelha
É a graça que marca os dias de amor
Olhando as pessoas com olhos de anjo
o louco se sente um feliz animal
Tão livre, tão solto, tão puro, tão leve
Despido do medo, da ira e do mal
É que as mãos do amor são brancas, macias
Assim como os lírios que brotam do chão
Não há quem abriu a cortina do peito
Que tenha esquecido a cor da paixão
Meu caminho de nuvens brancas
Meu caminho de nuvens brancas
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