Chão de Giz
Oswaldo Montenegro
Cifras

de: Zé Ramalho

    Re                     La/B                     Sim
Eu desço dessa solidão, disparo coisas sobre um chão de giz
Sol                   La             Re   Sim
Há meros devaneios tolos a me torturar
Sol               La                     Re   La/B  Sim
Fotografias recortadas em jornais de folhas amiúde
Mim                  Fa#m                 Mim     Fa#m
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Mim                  Fa#m                 Mim     La
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes

    Re                     La/B                     Sim
Disparo balas de canhão, é inútil pois existe um grão-vizir
Sol                   La             Re   Sim
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Sol               La                     Re   La/B  Sim
Queria  usar quem sabe, uma camisa de força ou de vênus
Mim                  Fa#m                 Mim     Fa#m
Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
Mim                  Fa#m                 Mim     La 
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom

    Re                     La/B                     Sim
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
Sol                   La             Re   Sim
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Sol               La                     Re     La/B      Sim
Meus vinte anos de "boy", "that's over, baby" , Freud explica
Mim                  Fa#m                 Mim     Fa#m
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Mim                  Fa#m                 Mim     La 
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Mim                  Fa#m                 Mim     Fa#m
Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
Mim                  Fa#m                 Mim     La 
E isso explica porque o sexo é assunto popular

Mim                   Fa#m
no mais estou indo embora
Mim                   Fa#m
no mais estou indo embora
Mim                   Fa#m   La
no mais estou indo embora

Re                         La/B                           Sim9
Eu desço dessa solidão, disparo coisas sobre um chão de giz