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FAQ
Cm
Deixei a velha querência
Saí de lá mui novinho
Com tabuleta ao focinho
E a marca já descascada
Fm
Ponta da cola aparada
Cm
Sinal de laço ao machinho
Por estes campos afora
Deste Rio Grande infinito
De pago em pago ao tranquito
Repontando o meu destino
Fm
Do campo grosso pro fino
Cm
Fui me criando solito
Fm
Angico, Mariano Pinto
Cm
Picada onde me criei
Fm
Por tudo ali eu andei
Cm
Bebendo e jogando a tava
G7
Bem montado sempre andava
Cm
Corri carreira e dancei
Cruzei picadas escuras
Prum baile ou jogo de prenda
Derrubei porta de venda
Pra tomá um trago de canha
Fm
E esporeei boi na picanha
Cm
Em tudo que foi fazenda
O que viesse eu topava
Serviço, festa ou peleia
Cortei muita cara feia
De indiozito retovado
Fm
E amancei muito aporreado
Cm
Com pé-de-amigo e maneia
Fm
Um dia me deu saudades
Cm
E eu fui rever o meu pago
Fm
Sentir da china o ao
Cm
E o vento frio do pampeiro
G7
No coração caborteiro
Cm
Do meu peito de índio vago
O tempo passou, lá se foi
E eu não queria que fosse
Tudo pra mim terminou-se
Nem eu sou mais o que era
Fm
A estância virou tapera
E o que era xucro amansou-se
Fm
E hoje só o que me resta
Cm
É o pingo, o laço e o pala
Fm
Pistola, só com uma bala
Cm
E a estrada pra bater casco
G7
No cano da bota um frasco
Cm
E um fiambrezito na mala!
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