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FAQ
F#m E
Mas tem que ter amor na sua vida
F#m E
E seja qual for a ferida
Tudo vai passar
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui pedir toalha, água
Não resistir a essa batalha
F#m
Do rap não sou uma estrela, eu sou uma arma
E
Que cospe a verdade, pega e fala
F#m
É do perreio, desespero, descabelo da desgraça
E
Que nutre o ódio e prolifera com a massa
F#m
O gosto amargo, descaso que se traça
E
É trabalhar sem ter se envolver vira fumaça
F#m
Do que esconderam debaixo do tapete
E F#m
Saciar meu povo, que tá com sede de verdade
E
Sim, aqui se pode, correr atrás
F#m
Traíras não podem conquistar o que teriam de graça
E
De que adianta ter conceito nas festa
F#m
Sem moral na quebrada, sua carapuça caiu
É coisa feia
E
É óleo de peroba nessa cara de madeira
F#m
Em toda quebrada tem, você sabe bem
E F#m
O que ele quer é te derrubar
E
É te derrubar (mas não vão conseguir)
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m
Ensinamentos dessa caminhada
E
O sol que te aquece de graça
O artesão que a madeira talha
F#m
Agulha no palheiro, um dia a gente acha
E
O tempo passa devagar se a vida tá sem graça
F#m
É rocambole sem recheio, tonel sem cachaça
E
Beijo sem língua, São Paulo é uma farsa
F#m
Banca o desarmamento, ação desesperada
E
Não investiram na educação, huh, agora paga
F#m
É preto e branco, um vazo no martelo
E
Uma flor sem cor, o sorriso amarelo
F#m
Entra ano e sai ano, meu povo na miséria
E
Se o meu negócio é cantar... Cantaremos, Cinderela
F#m E
Eu quero aprender, eu quero saber, eu quero passar pra depois desenvolver
F#m
Eu quero comer, eu quero beber
E
Saneamento básico, cacete, isso é o mínimo
F#m
Dignidade do poeta que vai se diluindo
E
Numa luta covarde vão seguindo, tossindo
F#m
O que mais me incomoda é sua pobreza de espírito
E
O que mais te incomoda é que eu sou feliz fazendo isso
F#m
Desistir, nunca, não sou covarde
E
Queira ou não rap é uma realidade
F#m
Desistir, nunca, meu povo não é covarde
E
Queira ou não o rap é uma realidade de
F#m E
Luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta
F#m E
É de luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta, luta
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m E
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
F#m
Mexeu com nóis é sem, sem sorte
E
Tô com a favela eu tô forte
Eu tô pra ver um daqui sucumbir
Você pode até sorrir mas no final vai chorar
Mexeu com nóis é sem, sem sorte
Tô com a favela eu tô forte
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