Avôhai
Zé Ramalho
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[Intro] Re  Mim  Sol

E|----------------|------------------------------------------------------------------|
B|----------------|------------------------------------------------------------------|
G|--2--4--2--0--2-|-2-2---4-4---5-5---7-7---9-9---7-7---5-5---4-4---2-2---1-1---2-2--|
D|--0--0--0--0--0-|-0-0---0-0---0-0---0-0---0-0---0-0---0-0---0-0---0-0---0-0---0-0--|
A|----------------|------------------------------------------------------------------|
E|----------------|------------------------------------------------------------------|

E|--------------------------------------------------------|
B|--------------------------------------------------------|
G|-1-1---2-2---1-1---2---1---2---1---2---1---2---1---2~~~~|
D|-0-0---0-0---0-0---0---0---0---0---0---0---0---0---0~~~~|
A|--------------------------------------------------------|
E|--------------------------------------------------------|

Re
Um velho cruza a soleira, de botas longas, de barbas longas de ouro o brilho do seu colar
Sim La/C# Re La/C# Re
Na laje fria onde quarava sua camisa e seu alforje de caçador
Mim Sol Re
Oh, meu velho invisível Avôhai
Mim Sol Re
Oh, meu velho indivisível Avôhai
Re Lam Sol Lam Re
Neblina turva e brilhante em meu cérebro, coágulos de sol
Lam Sol Lam Re
Amanita matutina e que transparente cortina ao meu redor
Mim Sol Re
E se eu disser que é meio sabido você diz que é meio pior
Mim Sol Re
E pior do que planeta quando perde o girassol
La Sol Sim La
É o terço de brilhante nos dedos de minha avó
La Sol
E nunca mais eu tive medo da porteira
Sim La
Nem também da companheira que nunca dormia só

Mim Sol Re
AVÔHAI, avô e pai

[Solo]

E|-------------7-|
B|-5-7-8-7-5-----|
G|-----------4---|
D|---------------|
A|---------------|
E|---------------|

Mim Sol Re
AVÔHAI

Re
O brejo cruza a poeira, de fato existe um tom mais leve na palidez desse pessoal
Sim La/C# Re La/C# Re
Pares de olhos tão profundos que amargam as pessoas que fitar
Mim Sol Re
Mas que bebem sua vida, sua alma na altura que mandar
Mim Sol Re
São os olhos são as asas, cabelos de avôhai,
Re Lam Sol Lam Re
Na pedra de turmalina e no terreiro da usina eu me criei
Re Lam Sol Lam Re
Voava de madrugada e na cratera condenada eu me calei
Mim Sol Re
Se eu calei foi de tristeza você cala por calar
Mim Sol Re
E calado vai ficando só fala quando eu mandar
La Sol Sim La
Rebuscando a consciência com medo de viajar
La Sol Sim La
Até o meio da cabeça do cometa girando na carrapeta no jogo de improvisar
La Sol Sim La
Entrecortando eu sigo dentro a linha reta eu tenho a palavra certa pra "dotor" num "reclamá"
Avohai
Avohai
Avohai
Avohai
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CIFRAS

Violão UKELELE
D
Em
G
Bm
A/C#
Am
A



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