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D
Quis da morte surgir doce perfume
A G A
E o encanto deste rosto, no meu canto
D
Foi tão fértil no solo sem estrume
A G A
E regada pelo cristal deste pranto
D
Caminhei nas escuras ruas
A G A
Tropecei em cadáveres sem sono
D
Para ver nas faces suas
A G A
O sorriso do qual eu quis ser dono.
D D7
Na escuridão ergui-me bravamente
G A D
Sobre muros saltei tão levemente
A G
Para adentrar no intimo do mistério
D D7
Perturbei o descanso das coníferas
G A D
Para arrancar de cova tão soníferas
A G
Estas flores que colhi num cemitério
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