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Intro: B F#7 B
F#7 B
Conheço um valente lá da minha terra que diz que não erra um golpe de adaga
F#7 B
Que ataca o lagarto na boca da toca que briga e provoca quando se embriaga
F#7 B
Diz que quebra pedra e destrói montanha e que não apanha nas brigas que faz
F#7 B
Duelar comigo me fez a proposta lá vai a resposta de volta pra traz
E B
Mandei afiar minha adaga de s, destas que estremece no pulso do macho
F#7 B
Eu vou te mostrar que eu entendo de esgrima destorço por cima e te corto por baixo
Int.
F#7 B
Marca o dia e a hora e o lugar da briga, não enche a barriga com as tuas cachaças
F#7 B
Faremos a luta de homem perfeito na raça e no peito, no peito e na raça
F#7 B
Leva tua adaga que eu levo a minha e a nossa rinha pode ser a tarde
F#7 B
Não quero bebida agora eu te conto se eu bater num tonto passo por covarde
E B
Tu vai conhecer, o que tu não conhece, a adaga de s sempre me consagra
F#7 B
Vou dar-te uma surra mostrar que eu sou guapo e operar o papo deste vaca magra
Int.
F#7 B
Se eu perder a briga não volto pra casa aí tu arrasa a vergonha na cara
F#7 B
Mas se eu ganhar como tudo requer a minha mulher vai te surrar de vara
F#7 B
Também vou chamar a tua chinoca, pra ver as pipocas da adaga que arromba
F#7 B
Com esta a coitada até te abandona não vai ser mais dona de um cara que tomba
E B
Depois minha adaga vou por na parede, me deito na rede e o dia amanhece
F#7 B
Esqueças de mim e jamais me aborreça, só nunca te esqueça da Adaga de S
Int.
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