Rio, vim saber de ti e vi
Vi teu tropical sem fim
Quadrou de ser um mar
Longe anhangá
Tantas cunhãs e eu curumim
O uirapuru
(Oh! Lua azul)
Cantou pra mim
Rio, vim saber de ti, meu mar
Negro maracá jarí
Pará, Paris jardim
Muiraquitãs
Tantas manhãs nós no capim
Jurupari
(Oh! Deus daqui)
Jurou assim
Porque fugir se enfim me queres
Só me feriu como me feres
A mais civilizada das mulheres
Senhoras do Amazonas que sois
Donas dos homens, dos cavalos e das setas
Porque já não amais vossos poetas?
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