Casinha simplisinha cavalo bom de cela
Fogão a lenha aceso vejo o céu pela janela
Ao som da cavalgada passando rente a cerca
Adentrando a madrugada
Na bota empoeirada esporas que não ferem
Aos passos do galope as rédeas obedecem
O vento que aqui canta melodias do sertão
Correndo sem destino em meio a plantação
O céu esta pedindo canções ao estrelar
A paisagem inspira e começo a tocar
As palavras se misturam a luz de um lampião
Sentada no sereno ao som de um violão