Eu quase te enganei!
Te convenci de que era incrível.
Me fiz o oposto do que sou pra parecer que sou alguém.
Te enrolei. Vendi a minha imagem
Pois quem pode gostar de alguem assim?
Quem vai comprar o som de um coração ruim?
É o impostor que vive em mim
Me insistindo pra sair, te confundir.
Traidor que inventa enfim meu personagem, uma miragem...
Eu quase me enganei!
Me convenci de que era esperto.
Te fiz um mero espectador da farsa desse zé ninguém.
Me enrolei, refém da minha imagem
Pois quem pode gostar de alguém assim?
Quem vai comprar o som de um coração ruim?
É o impostor que vive em mim
Me insistindo pra sair, te confundir.
Traidor que inventa enfim meu personagem, uma miragem...
Se eu admitir que sou pecador, será só um ator fingindo não ser?
Se eu disser que sei que não sou ninguém, será ele fingindo ser humilde?
Como vou saber quando não sou eu?
Quando é fariseu que se entrega em culpa?
Quero ser um só, e esse um ser eu
Antes que nada mais reste além do
Impostor que vive em mim
Me insistindo pra sair, te confundir.
Traidor que inventa enfim meu personagem, uma miragem...
É o impostor que canta assim
Te emocionando pra agradar, impressionar.
A canção chegou ao fim.
Foi o cantor ou o impostor que vive em mim?
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