Mulher, deixaste tua moradia
Pra viver de boemia e beber nos cabarés
E eu, pra não morrer de tristeza
Me sento na mesma mesa
Mesmo sabendo quem és
E hoje nós vivemos de bebida
Sem consolo e sem guarida
Oh, mundo enganador
Quem era eu, quem eras tu
Quem somos agora
Companheiros de outrora
Inimigos do amor