O homem que diz dou, não dá
Porque quem dá mesmo, não diz
O homem que diz vou, não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz sou, não é
Porque quem é mesmo é não sou
O homem que diz tô, não tá
Porque ninguém tá quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de ossanha, traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não vou!
Não vou!
Não vou!
Não vou!
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Vai! Vai! Vai!
Amigo sinhô, saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de ossanha, não vá!
Que muito vai se arrepender
Pergunte pro seu Orixá
O amor só é bom se doer
O amor só é bom se doer
Vai! Vai!
Não vou!
Não vou!
Vai! Vai!
Dizer!
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Não vou!
Não vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não vou!
Não vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!
Não vou!
Não vou!
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