Jerônimo é um herói anônimo
Cheio de homônimos
Mas não perde o pique
A vida é sempre uma rebordosa
Mas ele é o rei da prosa
Ele é o pai do trambique
Na hora H, do xeque mate
Inventa um biscate
Escapa por um triz
Jerônimo no sertão do asfalto
Sempre sai incauto
Por isso é feliz
Quem quer vencer na paulicéia
Aposte numa idéia com engenho e arte
Um malandro de segunda linha
Ladrão de galinha sempre fica a par
Pois só descola o ? di cume? quem é do ?métier?
Ele nunca da ?xabú?
Jerônimo, nem esquenta a cuca
Pois em arapuca, ele é ?Hors concours?
?Larjan tourjours?