Ali vem um desses tauras que no calor das refregas
Forjou-se sobre o cavalo, teve a pampa por escola
A lança espada pistola e o tino para guiá-lo
Não sendo dono da terra, peleara como se fosse
O senhor das sesmarias, esquartejando horizontes
Redesenhou mil confrontes nas épocas mais bravias
E vai essa rude estampa, mescla de raiva e carinho
Bravura abrindo caminho que a liberdade é um chamado
Que a liberdade é um chamado
Num ajuste fratricida de contas que nem são suas
Verdades galopam nuas, no pago sendo espoliado
Int. G F#7 Bm A Em A7 Em A7 F#7 Bm G F#7 Bm
Vai ser o diacho lá diante talvez a morte levante
No flanco de um descampado com sorte sobra-lhe a vida
E as cicatrizes sortidas de um direito conquistado
E do desenho cruento que arraste ao tempo e ao vento
Lições pra se repensar quem sabe o futuro entenda
Que se resolvem contendas noutras formas de pelear
Quem sabe o futuro entenda que se resolvem contendas
Noutras formas de pelear
Que a liberdade é um chamado