Intro:
Foi convocado pra lutar,
Já fez as malas pra partir,
Levou o violão armas e munição, no coração vontade de vencer...
Ela que sempre se guardou...
Pedindo a Deus um grande amor,
Ouviu alguém falar, que era pra adotar, um soldado daquela guerra...
E no campo de batalha só se ouve ratatata,
Quanto mais o tempo passa mais se ouve ratatata,
Corpos ao chão e o coração do soldado em pedaços sozinho...
Ajoelhado orou aos Céus,
Pedindo a Deus por proteção,
Naquele mesmo instante, alguém de tão distante, lhe escreveu dizendo assim:
Pode até ser tempo de chorar, mas amanhã o sol vai brilhar ...Deus é contigo!
O tempo passou, a carta chegou, desanimado ele abriu, leu e entendeu que do fraco Deus faz forte
Com o coração, fortalecido o soldado no ato heróico se deu,
E fez de escudo, a própria vida pra salvar alguém fazer o bem...
Ela nem sabe o que ocorreu, nem quantas cartas escreveu
Foi quando alguém falou: o soldado voltou, agora um Herói de guerra...
O tempo de dor ele jurou viver pra conhecer a dona do papel,
Que transformou em céu o inferno que era ali
E no peito do soldado só se ouve ratatatata,
Ela corre pro hospital e dentro dela ratatatata..
Olhos nos olhos, lágrimas e
Dois sorrisos, um abraço apertado...
Quase sem voz ele contou, que aquela carta lhe salvou,
cumpriu sua missão, com força e paixão, e sua medalha era dela
Ela tambem, lhe confessou, sonhou com aquela cena do hospital,
Que esse era o sinal que era tempo de amar
Corações apaixonados só se ouve ratatatata,
Mais o peito do soldado não aguenta tanto ratatatata...
Ratatata... Ratatata... Ratatata... Ratatatata...