Intro:
O milho eu joguei no terreiro pra ver as galinhas catar,
Pros porcos joguei no chiqueiro as espigas do velho jacá,
O sol nem saia inteiro as vacas leiteiras soltei pra pastar,
Bebi meu café com deleite, coalho no leite eu puz pra talhar
A minha rosilha pega no piquete, a mula é tão boa não sai do lugar,
A embocadura aceita amarrada, a mula é tão boa não sabe estirar,
A tralha de arreio arrumada ajeitada parece um tesouro,
Caprichada foi encomendada, é toda trançada no couro,
Argolas todas niqueladas e suas fivelas banhadas de ouro,
Nela feliz fui montado lá no povoado pedir um namoro,
(intro)
Na marcha pela cabeceira sozinho eu vou campear,
No varjão cheio de quaresmeira escuto uma perdiz piar,
Tão belo o pé de angico e a sucupira que está a brotar,
Uma caraiba de flor amarela a coisa mais bela daquele lugar,
A minha rosilha as orelhas levanta, a mula e tão boa e segue a marchar,
Em meio a sujeira o jaó se espanta, a mula é tão boa nem quis refugar,
Rodeio a vacada no pasto na hora vejo o acontecido,
Percebo que tem um bezerro que tem que curar o umbigo,
Então pego na garupa sem alarido o meu laço comprido
Assim eu passo o cipó que chega dar dó ele berra sentido,
2x:
A minha rosilha desfila na estrada de tão marchadeira
Na volta pra casa ela fica faceira dá gosto de olhar,
Amarro a rosilha na sombra frondosa lá da gameleira,
C F7 (F) 2ª vez
Penduro as esporas no pau da porteira e vou almoçar!!
( )