Campo... Ventre que gera meu canto
Universo de meus versos
teira onde me planto
Solo fértil, colo quente
És o seio onde semeio os anseios de meu canto
Pampa... Razão, raiz de meus rumos
Destino de tantas vidas, hino à esperança que canto
Meu canto vem de tua gente, Voz dos campos que nas mentes
Vinga as tes que planto
Campo... dos que colhem sem plantar
Dos que plantam sem colher
Ah! Pudesses tu escolher de quem ser e a quem se dar
Pampa... Faz da voz dos que te cantam
Campo livre onde se lança
As tes de esperança
Do suor dos que te plantam
Querência... Terra da gente
Essência de gente e terra
Que lições de vida encerras
Terra humilde e tão capaz !
E pensa que ainda há gente que em teu nome faz a guerra
Sem saber que gente e terra são sinônimos de paz !