Fugiu de Alcácer Quibir, El Rei D. Sebastião
Perdeu-se num labirinto, com seu cavalo real
As bruxas e adivinhos nas altas serras beirãs
Juravam que nas manhãs de cerrado nevoeiro
Vinha D. Sebastião
Pastoras e trovadores, das regiões litorais
Afirmaram terem visto, perdido entre os pinhais
El Rei D. Sebastião
Ciganos vindos de longe falcatos desconhecidos
Tentando iludir o povo afirmaram serem eles
El Rei D. Sebastião e que voltava de novo
Todos foram desmentidos, condenados às gales
Pois nas praias dos Algarves trazidos pelas marés
Encontraram o cavalo farrapos do seu gibão
Pedaços de nevoeiro a espada e o coração
D? El Rei D. Sebastião
Depois de Alcácer Quibir virá D. Sebastião
E uma lenda nasceu entre a bruma do passado
Chamam-lhe o desejado pois que nunca mais voltou
El Rei D. Sebastião
El Rei D. Sebastião