[Intro]
De ontem, quando cê abriu a porta
Do elevador da casa sua
Foi como se eu estivesse nua e inteira,
Camuflada nas retinas do teu olhar
Coisa de bicho, olhos de Lua
E a sua íris crua na memória fotográfica
Que não me pesa guardar para lembrar naquele depois
Que eu fico comigo
Pensando e pensando como se eu fosse um umbigo miúdo e redondo
Apenas compondo versos e mais versos pra te cantar aos ouvidos
Pensando e pensando como se eu fosse um umbigo miúdo e redondo
Apenas compondo versos e mais
Teu porteiro me trata íntima, já não me acha visita
Tenho rubros sinais de sossego que explodem dos dedos
A cada sete que eu aperto de perto
Teu porteiro me trata íntima, já não me acha visita
Tenho rubros sinais de sossego que explodem dos dedos
A cada sete que eu
Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo meu mar
Deserto de sereia, teceremos uma teia no beijo
Deserto de sereia, teceremos uma teia
Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo meu mar
Me sambe no carnaval