Oh, mar
Oh, mar
Que beijas a terra
Diz à minha mãe
Que eu não vou pra guerra
Diz, oh, mar, à minha mãe
Que matar não me apraz
E, no fundo, quem vai à guerra
É aquele que a não faz
Vou cantar a liberdade
Para a minha pátria amada
E pra mãe negra e triste
Que vive acorrentada
Mas a voz do nosso povo
No dia do julgamento
Lhe dirá a ti, oh, mar
E dirá de vento a vento
Quem são os traidores
Se é quem nos rouba o pão
Ou se nós, os desertores
Que à guerra dizemos: ?não!??