Sereno, serena manhã e já rompe o dia.
Retardando os graus, que fazem verões e alegria.
A tarde nasce indecisa, imprecisa tanto quanto vai.
E abre mão da luz, quando a noite cai mas não completamente.
Eis que surge a lua...
Intrusa que só ela
Sequer foi convidada
Nem por isso é menos bela, majestosa e livre.
Ser único é ser belo, sequer ser convidado.
Do lado que é sincero, isso é o que vale no fim
Nada vale tanto assim
A voz que retumba em muralhas de silêncio e mormaço
A saga da vazante intrusa, num deserto de indiferença
Antagonia, agonia deixa estar
Pra se manter salvo e são, se mire na lua ...
Seja feliz pois nada vale tanto assim
Se lembre da lua ....
Nada vale tanto assim
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