Diz a nata da cafajestada
Que não existe mulher feia
Nem existe noite parada
A gente é que bebeu pouco
Elas são todas umas galinhas
Os peitinhos e as bundinhas
E os detalhes são quase nada
Especialmente no meio da madrugada
Nove e meia - não nem pensar
Dez e meia - não dá nem pra olhar
Onze e meia - ela é muito burguesinha
Meia-noite - mas até que é gostosinha
Uma e meia - conversar não pode fazer mal
Duas e meia - ela é até bem sensual
Três e meia
Você é tudo o que eu quero
Nesta noite e neste dia
Do banco do meu carro até a delegacia
Eu sei que amanhã nem vou lembrar o seu nome
E vou fazer questão de esquecer o seu telefone
Mas assim que a noite e o álcool vierem me embalsamar
Você vai saber onde e quando a gente vai se encontrar
Pra acordar a vizinhança
Com gritos de prazer
Vai parecer gato no cio
Mas só eu e você
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