(intro)
Não quero viver pra sempre,
Nem me ver passar nas horas,
Mas sempre haverá mais um cigarro...
Peço respeite o silêncio,
Reze pela vã memória,
Descanse em paz minha sanidade...
Haverá no fim,
Um deserto a cada grão
Na areia que derramei em vão
Da minha ampulheta...
Nas minhas mentiras internas
Na pose família moderna
Pra sempre haverá mais um cigarro...
Pro são personagem desse freakshow
O tal coadjuvante...
Eu o errado... O errante.
Que desabe em mim
O concreto ao invés
De fincar aqui as certezas que
Não sei ao certo...
Peço respeite o silêncio
Reze pela vã memória,
Descanse em paz...
Que desabe em mim
Um deserto a cada grão
A fincar aqui o que derramei em vão
Já não sei ao certo.
Haverá no fim
O concreto ao invés
Da areia e das certezas
Na minha ampulheta