A luz cresceu,
Devorando a Noite,
Adentrando teu Ser...
Meus olhos curvos em despedida,
A fronte nua do luzir se repele,
O noturno fala a língua dos ébrios,
O diurno a dos lúcidos,
E o entardecer é mudo.
As pernas do ocaso,
dançam sem rumo,
Suas entranhas sem donos,
E seu ventre infinito,
O dia é a meretriz de todos,
A Noite é dos poetas,
A Noite é dos poetas...
Dama Amante,
Lábios Rainha,
Teu servo saúda,
Sou lhe grato por existir...
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