Eu sou desses que amar é vital manter,
Até desintegrar e assim permanecer,
Deseja ser a lã que alguém ira tecer,
Pra ser seu cobertor lhe aquecer,
Quem bebe o que sobrar vai mendigar prazer,
Jamais implora amor quem já pagou pra ver.
Afinal quase nada se aplica ou se faz natural,
A quem sinta prazer onde à dor nada ira mudar,
Indecente inocência é o amor sego e circular,
É assim que me entrego a você sem questionar.
Preenche esse espaço que seja um abraço,
Eu fiquei sem rumo de tanto beijar,
Me dessa e ofereça dos pés a cabeça,
E não se atreva a demorar.