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Marginal Menestrel (Acordes)

Mv Bill

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C7+, D, Em7 a musica inteira

A vida me ensinou a caminhar...
Saber cair depois se levantar...
O tempo não espera...
Não há espaço pra chorar...
Andei no escuro agora vou brilhar.
Sobreviver é necessário
Também quero ser feliz
Permaneço no combate
Meu resgate é a minha fé
Minha luta causa medo e alegria lá laia
To na vida vem o que vier
Não vou amarelar seja o Deus quiser  ô ô ô, seja o que
Deus quiser é é é 
Na fé
Alô mais velho quero mais sem lero lero
Estaca 0 não me espero sincero meu lado eu venero
Muita calma vagabundo gela até a alma
Quem foi roubado no passado hoje sente falta
O que somos o que seremos 
Porque choramos, matamos, sangramos e depois
morremos.
Velhos tempos de caboclos pé no chão
Que não leva desaforo pra cachanga e fazia na mão
Soltava e tocava, seu braço arrepiava 
Aprendi a dar desprezo a quem me ignorava
Mas que nada quem sabia que tinha um nenê de dois
metros na barriga da pretinha
1974, três de janeiro hospital da Lagoa Rio de
Janeiro
Desordeiro rap o dia inteiro se tem cabelo duro é mané
sai de ré
Não me embarrera que eu quero passar é necessário mais
de um pra me fazer parar
Não dou valor a quem fica de caô quer ser malandro e
soltava pipa 
No ventilador
Pra ser titular não serve foi otário no passado hoje
quer ser bandido do rap
Passa borracha e joga no latão não é braço fiel então
não pode ser falcão
Sai saindo desce a ladeira vai jogar seu vídeo game
que aqui a gente fica a noite inteira
Quarta - feira dia de defumador queimar todo mal
olhado com o seu odor
Abre os caminhos de quem é perseguido hip hop violento
o pagode funk de bandido
Som de preto, som de morro som de gueto te batendo
neurose, segurança desespero é medo
Seu segredo desvendado efeito da ação que deixou o seu
filme queimado
Vai de ralo, me mira mas me erra se eu ficar marolando
com você
Não vou vencer a guerra
Cai por terra por tudo por nada pela vida por Ogum por
sangue por lágrima 
Vai vendo sangue ruim esse é meu oficio não arregar
pro adversário é meu vício 
Contrario a dor no ódio e no amor 
Se der o ouro na mão do inimigo eu irei me opor
Tá com a cuca louca tá lelé da cuca
I... da teu papo mano Juca
Eu tenho pouca coisa a dizer
Tudo o que você falou pra mim 
Vou mover o meu coração 
Hoje eu deixo tudo em sua mão
E se babar é com eles se fechar é com nós quem falava
pelos pretos hoje sabe que a 
Gente tem voz bate o tambor bate forte faz barulho
querer ficar com tudo é olho grande no bagulho
Eu repudio a inveja por isso eu ando só mais um não
ando junto com comédia
Largo o prego que carneiro quer descer bota ele pra
correr joga ele aqui na CDD
Comunidade minha verdade meu terreno
Querer cantar de galo na minha casa vai ficar pequeno
vai vendo
Para de vacilação veneno tá na sua direção
Deixe o moleque cantar deixe o moleque sonhar
Não é tudo que o seu dinheiro pode comprar
A gente fica com nada da riqueza gerada sofremos
Conseqüência da miséria criada
Alguém tem pista do jovem terrorista que faz show 
Em Salvador e na baixada Santista ouço a voz do
rapinador
Impulsionado pôr quilombo dos palmares que trago na
dor
Tranqüilidade na coletividade de quem sabe respeitar
A realidade de cada cidade
Na humildade concebido pelo céu
Palavras que cortam de um marginal menestrel
A vida me ensinou a caminhar... 
Saber cair depois se levantar...
O tempo não espera...
Não há espaço pra chorar...
Andei no escuro agora vou brilhar.
Sobreviver é necessário
Também quero ser feliz
Permaneço no combate
Meu resgate é a minha fé
Minha luta causa medo e alegria lá laia
To na vida vem o que vier
Não vou amarelar seja o que Deus quiser 
Ô ô ô, seja o que Deus quiser .... na

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