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G
Não beijo pé do patrão
Não quero o que é dos outros
Me ame, te estendo a mão
E a raiva fica pros outros
F
Se eu tô na febre do rato
Agora vocês vão ver
G
Se é guerra o que nego quer
É guerra que eles vão ter
Simbóra
Dizem querer meu melhor, mas torcem pelo pior
Na minha frente, dente; por trás, faca
Seus olhos falam por si só
F
Às vezes, nada dá liga, amigo Zizo dizia
G
Cachaça e rapariga essas horas é poesia
Se eu tô na febre do rato, é que na vida nada é barato
Tento ser o civilizado, mas nego não adianta o meu lado
F
Você em cima do prédio sabe o cheiro que a cidade tem
G
Você aí em cima do prédio, se esconde e não atende ninguém
Selva de pedra não tem dó
Às vezes, o tempo fecha e cê se sente só
F
Mano Cipó, milionário
G
Pegou um otário, deu o golpe, conto do vigário
Quero ter o direito de errar, eu sei que eu posso errar
É que errando, eu posso acertar
Mas não, não posso se não tentar
F
Quero as notas baixa de Barry White
Quero passar dos quarenta rimando
G
Quero noites ouvindo Pharcyde
Quero a cabeça erguida e vamo que vamo
Roubaram meu sonho, acabou
Se eu fui livre, hoje, eu não sou
Se eles querem guerra, eu não
Mas é na febre do rato que eu tô
F
Às vezes, nada dá liga, amigo Zizo dizia
G
Cachaça e rapariga, cachaça e rapariga
Cachaça e rapariga essas horas é poesia
G
Sou desse jeito, virtudes e defeitos
F
Nunca pensei em ser perfeito
G
Mas vou correr pelo direito
Eu sou o sim, também o não
Sou liberdade, eu sou prisão
F
O que bate e o que estende a mão (sou eu, sou eu)
G
Sou eu: pura contradição
G
Eles querem que a gente sonhe se vestir igual eles
Falar igual eles, pra trabalhar pra eles
Mas comigo não, relíquia
Eu tô aqui pra desafinar o coro dos contentes
Sou barril de pólvora, pavio acesso
Final traçado desdo começo
Meus amigos já se foram
Eu aqui sozinho engolindo meu choro
F
Ouço um tiro e a dor me persegue
G
Eu corro pra longe, antes que o ódio me cegue, y-ah
Antes que o ódio me cegue
Eu corro pra longe, antes que a morte me pegue
Eles me pedem calma, tô calmo uma porra
Cem por cento certo ou guerra, porra
Se ele agora quer bagulho, tem
Esse negócio que está morto, vem
F
Vem, mas vem que vem, mané
Tá achando que eu tô morto, né?
G
Você sabe como é, malandro sabe a hora de meter o pé
Roubaram meu sonho, acabou
Se eu fui livre, hoje, eu não sou
Se eles querem guerra, eu não
Mas é na febre do rato que eu tô
F
Às vezes, nada dá liga, amigo Zizo dizia
G
Cachaça e rapariga, cachaça e rapariga
Cachaça e rapariga essas horas é poesia
G
Sou desse jeito (eu sou), virtudes e defeitos
F
Nunca pensei em ser perfeito
G
Mas vou correr pelo direito
Eu sou o sim, também o não
Sou liberdade, eu sou prisão
F
O que bate e o que estende a mão
G
Sou eu: pura contradição (eu mermo)
Deixa os garoto brincar
Deixa os garoto brincar
Right now, right now, right now, it's time to
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