Ensaio Sobre a Cegueira
Detonautas
Cifras

Intro: Sol# Solm (2X)

Sol#                                      Solm
Onde não se pode mais encontrar um coração,
Sol#                                            Solm
Me provoca o teu desprezo com um pouco de atenção.
Dom                                             Sib
A mentira que te cerca é mais normal do que se crê,
Dom                                       Sib
Entre a sua liberdade o meu direito de viver.
Sol#                                 Solm
Tente imaginar, tente imaginar nós dois.
Sol#                               Solm
Tente imaginar, tente imaginar depois

   Sol#                           Sib
E não confundir, ódio com diversão.

   Medo com paz.
   Sol#                           Sib
   E não confundir, ódio com diversão,

   Afinal não estamos sós

Sol#                                   Solm
Onde não se pode mais encontrar o coração,
Sol#                                            Solm
Me provoca o teu desprezo com um pouco de atenção.
Dom                                              Sib
A mentira que te cerca é mais normal do que se crê.
Dom                                     Sib
Entre sua liberdade o meu direito de viver.
Sol#                               Solm
Tente imaginar, tente imaginar depois.
Sol#                                 Solm
Tente imaginar, tente imaginar nós dois.

   Sol#                           Sib
E não confundir, ódio com diversão.

   Medo com paz.
   Sol#                           Sib
   E não confundir, ódio com diversão,

   Afinal não estamos sós

O poema: G F#m (2X)
        (Dom Sib)

'?Jovens sem nenhuma utopia
Caminham tensos pelas ruas de suas casas velhas
Sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa
Fechados nas sexuais telas da impotência
Se masturbam contemplando corpos em decomposição!
Morte da minha fé,
Onde estavam o beija-flor e o arco-íris
Na hora do nascimento dessas criaturas
Quantas gotas de flor restam nos corredores dos céus
De vossas bocas.
Quais fontes clamam por vossos nomes?
Eu entrando na virtuosa idade
E eles entrando em idade nenhuma.
Os filhos da morte burra
Cheiram o branco pó da anemia
Esqueceram que um dia tocaram na poesia da
Transgressão em pleno ventre de suas esquecidas mães
Esqueceram de colar o ouvido ao chão
Para ouvir as ternas batidas do coração das borboletas.
Os filhos da morte burra
Jamais levantam uma folha para conhecer o labor dos incertos
Jamais erguem taças ao luar para brindar a
Vigorosa lua
Os filhos da morte burra,
Desconhecem ou jamais ouviram falar em iluminação
Apenas abrem a boca para vomitar??


Depois repete o Refrão