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FAQ
(zeca baleiro, augusto de campos, e.e. cummings)
Intr.(B E B F# E B/A# C#m B)
B E
nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
B
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
F# E
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
B G#m C#m F#
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto
B E
teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
B
embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar
F# E
me abres sempre pétala por pétala como a primavera abre
B G#m C#m
(tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa (2X)
E B/A# C#m B
G#m7
ou se quiseres me ver fechado, eu e
G#m/C# E G#7/A#
minha vida nos fecharemos belamente, de repente
C#m Fdim
assim como o coração desta flor imagina
F# Em6
a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;
G#m7
nada que eu possa perceber neste universo iguala
F# E G#7/A#
o poder de tua intensa fragilidade: cuja textura
C#m Fdim
compele-me com a cor de seus continentes,
F# Em6 B B4 B
restituindo a morte e o sempre cada vez que respira
Fm7(b5)
(não sei dizer o que há em ti que fecha
Em6 Bbm7(b5) Eb7/F
e abre; só uma parte de mim compreende que a
G#m Gm6 F
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
B C#m E B/A# C#m B
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas
INRODUÇÃO e F novamente
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