São Bernardo
Tuas fábricas fizeram
Do teu povo, zumbis
Almas fúteis, pueris
Eles que o suor lhe deram
São Bernardo
Tua garoa molha
O drama das prostitutas
E pedintes de calças justas
Como a piedade de quem olha
São Bernardo
De praças sempre vazias
Das longínquas comunidades
É terra de vaidades
Em mentes ressecadas, frias
É terra de vaidades
Em mentes ressecadas e frias