O brazino rompe o laço
Que já vinha com três tentos,
E um outro corta o espaço
No rumo, que é um pensamento..
Na cincha toda a perícia,
No golpe todo o cuidado;
De que sabe busca a volta
Das voltas do acalambrado...
Coloreia a vista o brazino
Berra de alma agachada,
Firme raiz de querência
Nas quatro patas estaquiadas...
Se veio d outra invernada
Ponta de vaca, enlotado
Agora parou rodeio.
Junto ao molho, acalambrado...
Garrão de touro sangrando
Na fúria da cachorrada...
Cincha e trança de laço
Brazão de pampa, a mirada!
Saca de pronto, paysano
Ponta de adaga afiada,
O touro salta pra diante
Na sangria assinalada...
Talvez o ritual campeiro
De xucra sabedoria,
Sentir o cheiro da morte
Que coloreia a sangria...
Se vem o touro berrando
Força de laço e eguada,
E o campo desacalambra
N outra orelha assinalada...